terça-feira, 29 de setembro de 2009

Concluindo sobre o Etanol

O etanol é usado para a fabricação de bebidas e como combustível, sendo que no Brasil, a maior parte deu sua produção é destinada para a indústria de combustíveis. Essa preferência é pelo fato de o etanol reduzir a emissão dos gases causadores do efeito estufa, durante seu processo de produção, que é mais limpa do que o dos combustíveis fósseis.


As pesquisas tecnológicas e a produção do etanol apenas entraram em prática recentemente, devido à disposição dos EUA em procurar um combustível alternativo limpo, que seria uma solução também à dependência do petróleo e ao aquecimento global. Desde então, diversos países com condições climáticas e agrárias favoráveis estão investindo na produção do etanol e em pesquisas tecnológicas que consigam tornar o combustível cada vez mais rentável e produtivo. E o Brasil se destaca nessa produção de etanol, por possuir clima e terras favoráveis ao plantio da cana-de-açúcar, matéria-prima do etanol brasileiro, que dentre as vantagens que apresenta sobre os outros tipos de etanol, está a limpeza, a produtividade, rentabilidade e o preço. Somente o etanol do Brasil compõe metade da produção do etanol mundial, e parte da produção total é destinada à exportação.

A principal alternativa para o aumento na produtividade do etanol é o desenvolvimento dos novos processos de extração a partir das plantas. Os estudos indicam que se poderá até triplicar a quantidade de álcool se passar a aproveitar o bagaço e as folhas das plantas no processo de produção.

E para assegurar a liderança tecnológica é preciso que o Brasil passe a investir mais nas pesquisas, pois enquanto o Brasil investe 100 milhões de dólares por ano, os Estados Unidos investem 1,5 bilhões de dólares por ano somente em pesquisa; ou seja, o investimento ideal para o Brasil teria que ser pelo menos 15 vezes mais do que o investimento atual para empatar com os Estados Unidos e se manter na disputa pela posição de liderança. Com todos esses investimentos em pesquisas as próximas barreiras tecnológicas serão alcançadas, tais como o aprimoramento genético da cana e o desenvolvimento da tecnologia de lignocelulose, por meio da qual se poderá obter etanol de diversos outros tipos de plantas – etanol de celulose -, que chegará a causar até menos impacto ambiental que o etanol de cana ou de milho.

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